Teresa Cortez: Exposição retrospetiva 45 anos na Fundação Oriente

Pode ser visitada de terça a domingo. À sexta-feira há um período com entradas gratuitas.

A Fundação Oriente inaugura exposição Teresa Cortez: Um mundo lúdico à Espreita no dia 30 de outubro, podendo ser visitada até 14 de fevereiro de 2021.

A exposição está aberta ao público de terça a domingo das 10h às 18h. À sexta-feira o horário é prolongado até às 20h, com entrada gratuita a partir das 18h. A lotação máxima será de 12 pessoas, seguindo as recomendações da Direção-geral de saúde em contexto pandémico.

“Teresa Cortez fez a sua formação académica na Escola de Artes Decorativas António Arroio e desde 1975, a sua aprendizagem prática na arte cerâmica em ambiente fabril (Fábrica Viúva Lamego) junto do Mestre Querubim Lapa. A partir dos anos 90, começou a trabalhar em atelier próprio onde, sem nunca abandonar a cerâmica, pôde igualmente dirigir a sua criatividade para o desenho e aguarela. A sua obra dá-se a conhecer, encontra-se no alvor da arte contemporânea portuguesa, nas já então agitadas tertúlias culturais dos anos 60/70 e prossegue com o romper da aurora no vértice de Abril de 74. Até aos dias que nos acompanham a autora não cessa a sua criação artística”, recorda Rui A. Pereira, curador da exposição, no texto publicado no site da Fundação Oriente.

Para o curador, esta exposição revela “uma leitura englobante da sua produção artística como uma retrospetiva que abarca um arco do seu tempo, 45 anos”.

“Podemos afirmar que o seu acervo artístico partilha connosco traços marcantes deste período. A exposição Um Mundo Lúdico à Espreita é um espaço de liberdade criativa que reflete em diferenciados temas e objetos a vizinhança com a cultura popular, das estórias da cultura oral, das narrativas da fábula, dos contos visuais encantatórios, da magia de recriar o nosso imaginário que não se perde desde que nascemos como um pião que rola, e não cessa de girar, nesta brincadeira que nasce com arte e com a vontade constante em moldar os nossos sentidos numa festa multicultural, a Oriente e a Ocidente, mais colorida”, acrescenta Rui A. Pereira.