Opinião: A Liberdade chegou aos Açores: o Bloco de Direita tem o dever de despedir Vasco Cordeiro!

É uma notícia pela qual o fantástico povo açoriano há muito ansiava: o PS, de Carlos César e Vasco Cordeiro, perdeu a maioria absoluta. É uma viragem de página na política açoriana: um novo ciclo tem que começar.

Os Açores – uma das zonas mais maravilhosas de Portugal – já merecem liberdade; o tempo da asfixia democrática da dupla Carlos César/Vasco Cordeiro tem que acabar JÁ! O PSD, enquanto partido mais votado à direita, tem a responsabilidade histórica de não desperdiçar o grito de liberdade proclamado pelo povo açoriano no ato eleitoral de ontem.

José Bolieiro tem o dever de assumir a sua responsabilidade – e de não ter medo de se assumir como o próximo Presidente do Governo Regional açoriano. Como? Muito fácil: basta o líder do PSD/Açores replicar as lição de António Costa quando criou a geringonça. Como é público e notório, nós defendemos que a geringonça foi uma fraude político-constitucional: no entanto, essa não foi a posição maioritária na elite, política e mediática, portuguesa, ocorrendo, pois, uma viragem na doutrina e na “jurisprudência” política. Donde: é tempo de o PS provar do seu veneno e o PSD atuar no quadro daquele que foi designado como o “tempo novo” da política portuguesa.

Ao “tempo novo” correspondeu um “modelo novo” de equilíbrio político-parlamentares: no continente, a esquerda iniciou a moda; cumpre à direita, nos Açores, aproveitar o “tempo novo” para iniciar um “tempo melhor “, (também) porque mais livre, para os açorianos. Não o fazer, será um erro histórico e uma ofensa para a maioria do povo açoriano: apoiar Vasco Cordeiro será apenas contribuir para a perpetuação da confusão entre o aparelho do PS e o Governo Regional.

Se o PSD apoiar Vasco Cordeiro, o PS irá trancar as portas do poder, ao mesmo tempo que vai eternizando os primos e as primos de César/Cordeiro, inviabilizando qualquer projeto de poder futuro da direita. O povo português, na sua ilimitada sabedoria, costuma aconselhar que não e deixe para amanhã, o que se pode fazer hoje: pois bem, que a direita não deixe para os amanhãs (que não cantarão) o que pode fazer hoje.

Dir-se-á que a direita é muito diversa, prevalecendo a heterogeneidade (máxima) de posições sobre a homogeneidade (mínima) entre os vários componentes do “Bloco de Direita”. E que tal constatação inviabilizará sempre qualquer composição de uma maioria alternativa ao PS – Vasco Cordeiro seria sempre um mal necessário. Nada mais errado, porém.

Em primeiro lugar, não desmentimos que há posições diversas sobre várias matérias entre as forças políticas do Bloco de Direita – no entanto, os pontos convergentes, numa pluralidade não despicienda de matérias, entre PSD, CDS, Chega e Iniciativa Liberal é muito superior àqueles que existem entre PS, PCP e Bloco de Esquerda. Haverá maiores divergências em matérias de economia, de segurança nacional, de defesa, de política externa, entre PS e PCP? E entre PS e Bloco de Esquerda? E mesmo entre PCP e Bloco de Esquerda (que se odeiam mutuamente)?

Para além da retórica política – explicáveis pela concorrência, criativa e destrutiva, do mercado eleitoral – , a verdade é que os pontos comuns entre PSD, CDS e Chega são enormes: o que os une é muitíssimo mais do que aquilo que os separa. E, sociologicamente, os partidos têm características muito convergentes. Isto para além de disporem de um “cimento” fortíssimo: o desprezo pelo poder corrupto do PS/Açores e a necessidade de mudança URGENTE.

Nós, em 2016, escrevemos que os Açores deveriam ser uma prioridade para a direita – Vasco Cordeiro, com a sua prepotência e incompetência, estava prejudicando gravemente os açorianos e Portugal (com os seus ataques aos EUA e o seu carinho pela China comunista). Mais: os direitos constitucionais dos açorianos, a sua Liberdade e as suas liberdades essenciais estavam sendo alvo de um ataque brutal. A vitória do Bloco de Direita nos Açores é um grito de liberdade do povo açoriano que não pode deixar de ser ouvido.

Se o PSD – enquanto partido mais votado do Bloco de Direita – não quiser assumir formalmente uma coligação de Governo, então, que tenha a coragem e a responsabilidade de formar Governo, definir uma base comum entre todos os elementos do Bloco de Direita, buscando depois, para além dessa base, convergências casuísticas…

Em último caso, testar-se-á a boa fé e a honestidade democrático do PS/Açores pós-Vasco Cordeiro: os açorianos, e os portugueses em geral, verão se as lições que o PS gosta tanto de dar sobre decência democrática e sentido de responsabilidade se auto-aplicam a si mesmo.

Seria muito estranho que uma Assembleia Legislativa Regional largamente maioritária à direita – com a esquerda a desaparecer – apoiasse um Governo…de esquerda! Seria a negação da democracia açoriana….

Os açorianos e os portugueses, em geral, porão o discurso do PS à prova: se o discurso socialista é algo com substâncias – ou apenas balelas para entreter as pessoas e construírem uma rede de poder em seu benefício próprio.

Os resultados eleitorais nos Açores são o acontecimento político mais relevante em Portugal desde há muito. Que a direita – designadamente, o PSD, enquanto partido mais votado do Bloco de Direita – não recuse, por medo e cobardia, o papel histórico que o povo açoariano lhe deu.

É tempo de acabar com a incompetência e prepotência do Governo socialista de Vasco Cordeiro.

É tempo de devolver a LIBERDADE aos açorianos.

E registe-se uma lição importante: aqueles, como Vasco Cordeiro, que atuam como funcionários e “paus mandados” do Partido Comunista Chinês, acabam e acabarão muito mal…

Um grande abraço para os Açores! Viva os Açores Livre!

Bloco de Direita tem que ser o futuro político açoriano!