Detidas pessoas próximas de Carles Puigdemont por corrupção e promoção da desobediência pública

Segundo fonte do tribunal, a polícia está a investigar várias pessoas com ligações aos movimentos separatistas catalães por suspeitas de corrupção e de promoção da desobediência pública.

A polícia espanhola deteve quatro pessoas próximas do antigo presidente do governo catalão Carles Puigdemont por alegado desvio de fundos para financiar as suas despesas na Bélgica, para onde este independentista foi em 2017 fugindo à justiça espanhola.

Numa operação ainda a decorrer e dirigida por um tribunal da Catalunha foram detidos o antigo conselheiro (ministro) do governo catalão, Xavier Vendrell, o chefe do gabinete de Puigdemont, Josep Lluís Alay, o empresário Oriol Soler e David Madí, o antigo chefe da Convergência Democrática da Catalunha (CDC), o partido a que Puigdemont pertencia inicialmente.

Segundo fonte do tribunal, a polícia está a investigar várias pessoas com ligações aos movimentos separatistas catalães por suspeitas de corrupção e de promoção da desobediência pública.

O juiz que ordenou a operação pretende indagar se os detidos desviaram dinheiro público para pagar as despesas do independentista Carles Puigdemont na sua residência em Waterloo (Bélgica), nos arredores de Bruxelas, onde se instalou em 2018.