Receitas fiscais recuaram em 2019 para 36,8% do PIB em Portugal

Em 2019, França (47,4%), Dinamarca (46,9%) e Bélgica (45,9%) apresentaram os maiores rácios entre impostos e PIB. Por outro lado, Irlanda (22,7%), Roménia (26,8%), Bulgária (30,3%), Lituânia (30,4%) e Letónia (31,3%) registaram os menores.

As receitas de impostos e cotizações sociais recuaram, em 2019, para os 36,8% do PIB em Portugal, face aos 37,0% de 2018, tendo-se mantido estável na zona euro nos 41,6%, segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat.

Segundo o gabinete estatístico europeu, na União Europeia (UE) as receitas totais provenientes da cobrança de impostos e cotizações sociais tiveram um ligeiro recuo de 41,2% para 41,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

Comparativamente com 2018, o rácio das receitas fiscais em função do PIB aumentou em 12 Estados-Membros e recuou noutros 13, no ano passado, com a maior subida percentual a ser registada no Chipre (de 33,5% para 35,6%) e a principal quebra na Bélgica (de 47,1% para 45,9%).

Feitas as contas, em 2019 França (47,4%), Dinamarca (46,9%) e Bélgica (45,9%) foram os Estados-membros que apresentaram os maiores rácios entre impostos e PIB. Por outro lado, Irlanda (22,7%), Roménia (26,8%), Bulgária (30,3%), Lituânia (30,4%) e Letónia (31,3%) registaram os menores.