Morte por islamita

Uma coisa é certa: nós os europeus já prescindimos muito do nosso estilo de vida, por causa desses radicais muçulmanos. E não querendo eu ser racista, não devemos ter cuidado com todos os que não se integram na nossa vida real, com riquezas e pobrezas, mesmo correndo o risco de não ser nisto muito católico?

Por Pedro d'Anunciação

Concordo em teoria com o Papa, sobre como a Europa deve receber imigrantes. E vejo até que os muçulmanos estão entre os primeiros a lamentarem os atentados dos seus radicais. Mas a verdade, verdadinha, é esta: os radicais islamitas, ou integristas muçulmanos, são hoje os principais responsáveis pelos atentados no Ocidente. E os seus moderados são sempre um nadinha compreensivos para com esses radicais.

Claro que também concordo que não se pode tomar a parte pelo todo, ou a árvore pela floresta, mas a Europa, para enfrentar estes atentados, talvez tenha de analisar bem os muçulmanos que a procuram. Porque é fácil vermos como se tornam muito reivindicativos, mal cá põem os pés, enquanto dura o processo da sua legalização, quando não o eram tanto antes, nas suas terras.

E a verdade é que talvez muitos deles façam uma ideia errada da riqueza da Europa. Porque também há por aqui bolsas de pobreza – embora distintas talvez da pobreza que haja lá pelas suas terras de origem. Mas não se deverá isso em parte ao seu próprio feitio? E não será preferível ficarem por lá os mais progressistas, a imporem mudanças, talvez devidamente ajudados? Talvez também mais reivindicativos, como se mostram por cá?

Uma coisa é certa: nós os europeus já prescindimos muito do nosso estilo de vida, por causa desses radicais muçulmanos. E não querendo eu ser racista, não devemos ter cuidado com todos os que não se integram na nossa vida real, com riquezas e pobrezas, mesmo correndo o risco de não ser nisto muito católico?

Talvez com mais cuidado não estivéssemos hoje a chorar a morte do professor Samuel Paty. Mais tantas outras, desde os EUA a Cabul. Sem falar da incrível insistência em França. E será verdade, que numa ânsia de serem politicamente correctos, os europeus não quiseram afirmar que entre as inúmeras vítimas da primeira fase da Covid 19 estavam sobretudo imigrantes-trabalhadores, dos que procuram não respeitar as medidas sanitárias, talvez por sentirem necessidade de trabalho (o que é sempre preferível aos que preferem andar só a pedir ou a assaltar, mas que serão igualmente contra as medidas de confinamento)?