Portugal regista novo máximo de mortes e reporta mais de 7 mil casos

O boletim desta quarta-feira dá conta de mais 59 óbitos e 7.497 infetados – número que incluiu casos provenientes de um “atraso no reporte laboratorial”.

Segundo os dados divulgados esta quarta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS), Portugal regista mais 7.497 infetados. Mas, ressalva a DGS, o número elevado deve-se a um “atraso no reporte laboratorial”, ou seja, na realidade, nas últimas 24 horas houve 3.927 novos casos.

“Os dados apresentados no relatório de hoje incluem o somatório de 3.570 casos, decorrentes do atraso no reporte laboratorial, principalmente de um laboratório na região Norte, desde o dia 30/10/2020”, escreve a DGS numa nota que consta do boletim desta quarta-feira.

Houve ainda a reportar mais 59 mortos por covid-19, o número mais elevado desde o início da pandemia.

Assim, desde o início da pandemia já há a registar um total de 156.940 casos de infeção por covid-19 confirmados e 2.694 mortes.

A região Norte continua a ser a mais afetada: nos dados divulgados hoje, contabiliza mais 1.206 casos. Segue-se Lisboa e Vale do Tejo com mais 1.057 infetados, o Centro com 333, o Alentejo com 53 e o Algarve reporta 29 novos infetados. O Arquipélago dos Açores reporta 15 novos casos e o da Madeira um.

No que toca aos óbitos relacionados com o novo coronavírus no país, também foi o Norte a registar o maior número – houve mais 34 óbitos na região. A seguir, surge Lisboa, com 18 mortes a lamentar, depois o Centro, com cinco, e o Alentejo com duas. No Algarve e nas ilhas, segundo o boletim, não houve mortes por covid-19.

Os hospitais deram baixa a 12 doentes, pelo que existem agora 2.337 pessoas internadas. Destas, 325 estão em cuidados intensivos, mais cinco do que no dia anterior.

Existem, neste momento, 65.300 casos ativos, ou seja, mais 5.081 do que as informações anteriormente divulgadas. Há 65.566 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde, menos 81 do que ontem.

Pode consultar aqui o boletim completo da DGS.