Governo reitera segurança no uso dos transportes públicos

Ministo do Ambiente diz que, até ao momento, não foi reportado nenhum caso de infeção de covid-19 relacionado com o uso de transportes públicos.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática voltou a garantir, esta quarta-feira, que os transportes públicos são seguros se forem cumpridas todas as normas de segurança e adiantou que não foi reportado nenhum caso de infeção que possa estar relacionado com o seu uso.

"Utilizando a máscara, cumprindo as regras de higiene respiratória, não há nenhum fator acrescido de transmissão da covid-19 nos transportes coletivos. Não há nenhum risco acrescido quando comparado com o estarmos aqui, por exemplo", disse João Matos Fernandes, em declarações aos jornalistas, no final da cerimónia de reforço da oferta de transporte público nas áreas metropolitanas.

O ministro disse ainda que não foi “reportado nenhum caso de pessoas que tenham sido infetadas com covid-19 em Portugal" nos transportes públicos, admitindo, no entanto, não poder dizer que "ninguém foi infetado".

"O que posso dizer é que não há nenhum caso reportado", declarou Matos Fernandes, pedindo aos utilizadores de transportes públicos para que não deixem de os usar.

O ministro adiantou que a procura pelos transportes coletivos foi "na ordem dos 60% em setembro", uma “procura baixa” comparativamente a anos anteriores. Contudo, em alguns locais, nomeadamente na Área Metropolitana do Porto e algumas ligações de comboio na linha de Sintra, são ultrapassados, por vezes, os limites dos 2/3 permitidos por lei quanto à lotação.

"Por vezes, são ultrapassados os limites dos 2/3, que é o número máximo de pessoas que é permitido para se estar com segurança, por isso, se faz o reforço com operadores privados e com autocarros de turismo parados", disse.

"Ao longo de três a seis meses as soluções podem não ser iguais, porque o que é hoje um problema, como na linha de Sintra à hora de ponta da manhã, poderá não ser daqui a um, dois meses", defendeu. "Em alguns casos, só na hora de ponta da manhã é mais concentrada a necessidade. Na Fertagus, por exemplo, é igual de manhã e à tarde", disse ainda.

O ministro revelou que este reforço está previsto “já para a semana”.