A Comissão Europeia vai assinar “nos próximos dias” um contrato de aquisição de vacinas das farmacêuticas BioNTech e Pfizer, anunciou esta terça-feira a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides.
“Até agora, já concluímos três acordos, com a AstraZeneca, a Sanofi-GSK e a Johnson & Johnson, e já terminámos negociações com outras três produtoras de vacinas – a BioNTech e Pfizer, a Curevac e a Moderna -, portanto é provável que tenhamos um portefólio de cerca de seis vacinas promissoras", disse em entrevista a várias agências noticiosas, incluindo a Lusa. “Este era o nosso objetivo desde o início, ter um portefólio que nos permitisse ter maiores possibilidades de sermos bem-sucedidos no acesso a vacinas seguras e eficazes”, acrescentou Stella Kyriakides, numa entrevista que vai ser publicada na totalidade na quarta-feira, dia 11 de novembro.
Para a comissária europeia, a novidade sobre a vacina da Pfizer possuir eficácia de 90% no combate à covid-19 é “bastante encorajadora”.
“No caso da BioNTech e Pfizer, nós já concluímos as negociações e esperamos que este contrato seja assinado nos próximos dias", depois da adoção formal do documento no colégio de comissários na quarta-feira, avançou a responsável.
Stella Kyriakides explicou que a “Agência Europeia dos Medicamentos já começou a sua avaliação contínua dos dados relativos às vacinas da BioNTech e Pfizer e da AstraZeneca” no que diz respeito “a estudos laboratoriais, não a dados clínicos”.
A comissária europeia falou ainda da distribuição das vacinas pelos Estados-membros da União Europeia, explicando que será “baseada na população”, como ficou acordado entre os países, e decorrerá ao mesmo tempo quando se confirmar que as vacinas são eficazes e seguras.
Hoje a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou em comunicado que o executivo comunitário vai aprovar, na quarta-feira, a aquisição de 300 milhões de doses da vacina da BioNTech e Pfizer, que considera ser “a mais promissora até agora”.
Até agora, a Comissão Europeia já assinou contratos com as farmacêuticas AstraZeneca (300 milhões de doses), a Sanofi-GSK (300 milhões) e a Johnson & Johnson (200 milhões).
