Easyjet anuncia prejuízo anual superior a 1,2 mil milhões de euros

A companhia lowcost britânica anunciou os resultados rreferentes aos 12 meses até 30 de setembro. O primeiro prejuízo anual da história da Easyjet compara com lucro de 349 milhões libras (388 milhões de euros) no ano anterior. “Respondemos de forma robusta e decisiva, minimizando as perdas”, diz ediretor executivo.

A Easyjet anunciou esta terça-feira um prejuízo anual líquido de 1079 milhões de libras (1202 milhões de euros) – o que é primeiro resultado negativo da história da companhia aérea lowcost britânica –, depois de ter conseguido um lucro de 349 milhões libras (388 milhões de euros) no ano anterior.

Num comunicado enviado à Bolsa de Valores de Londres, a companhia aérea referiu que, nos 12 meses até 30 de setembro, sofreu prejuízos antes de impostos de 1273 milhões de libras (1418 milhões de euros), que compara com o lucro de 430 milhões de libras (479 milhões de euros) no mesmo período do ano passado.

As receitas atingiram os 3009 milhões de libras (3352 milhões de euros), metade das conseguidas – entre outubro e dezembro de 2019 – enquanto registou um prejuízo operacional de 899 milhões de libras (1001 milhões de euros), que compara com 466 milhões de libras (519 milhões de euros) de lucro no mesmo período do ano anterior.

A dívida da empresa em 2020 é de 1899 milhões de libras (2115 milhões de euros).

Em comunicado enviado às redações, o diretor executivo da Easyjet, Johan Lundgren, manifestou-se estar “muito orgulhoso do desempenho da equipa Easyjet pela maneira como enfrentou os desafios de 2020”. “Respondemos de forma robusta e decisiva, minimizando as perdas, reduzindo as despesas de tesouraria e com o maior programa de redução de custos e reestruturação da nossa história”, refere o responsável.

Johan Lundgren afirma que“a Easyjet não resistiu apenas ao impacto da pandemia”, como “preveniu-se e tem agora uma base forte sobre a qual pode emergir da crise”. “A nossa rede de curta distância incomparável e a confiança na marca fará com que os clientes escolham a Easyjet quando recomeçarem a viajar”, garante.

Dadas as atuais restrições aéreas, a Easyjet indica que não espera usar mais do que 20% da sua capacidade para voar no primeiro trimestre do ano fiscal de 2021 e está confiante em minimizar as perdas.