Velhos conhecidos na nova administração de Joe Biden

Com a nomeação de Antony Blinken, Biden irá tentar restabelecer ligações internacionais.

Com o objetivo de corrigir as fracas relações internacionais herdadas de Donald Trump, o Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, contratou o diplomata Antony Blinken para servir como seu secretário de Estado.

Blinken, de 58 anos, foi conselheiro de segurança nacional durante o Governo de Barack Obama, quando Biden era vice-presidente, e, nos últimos dois anos do mandato do ex-Presidente, serviu como vice-secretário de Estado.

A nomeação deste diplomata, conhecido pelas suas posições centristas e experiente na área de alianças globais, é um prognóstico para as futuras ligações internacionais que o Governo de Biden procurará celebrar.

Durante o mandato de Trump foram nomeados para cargos diplomáticos diversos executivos de negócios e políticos que deixaram um legado de isolamento e afastamento do resto do mundo, destacando-se nomeadamente a relação tensa com a China.

 

Velhos conhecidos

Além de Blinken, meios de comunicação norte-americanos avançaram mais nomes que ocuparão cargos na administração de Joe Biden.

O Washington Post revelou que Jake Sullivan será o próximo conselheiro de segurança nacional e Linda Thomas-Greenfield ocupará o posto de embaixadora na ONU. Ambos trabalharam com o Presidente eleito quando este era o número dois do Governo de Obama.

Sullivan foi assessor de Hillary Clinton durante a sua primeira campanha à Casa Branca, em 2008, e, nesse mesmo ano, ingressou na administração de Obama, onde sucedeu a Antony Blinken como conselheiro de segurança nacional.

Já Linda Thomas-Greenfield foi a diretora para África no Departamento de Estado durante os mandatos de Obama.

O Presidente eleito continua a preparar o seu mandato, tendo já nomeado o seu conselheiro Ron Klain, muito crítico da gestão da pandemia por Donald Trump, como chefe de gabinete na Casa Branca. Contudo, está a fazê-lo com quase nenhuma colaboração da oposição. O republicano Donald Trump continua a insistir que o resultado das eleições é fraudulento.

Com este impedimento, Biden vê-se impossibilitado de receber apoio financeiro do Governo, algo que acontece normalmente, e teve de pedir doações aos seus apoiantes para financiar a equipa de transição. “Temos de financiá-la nós mesmos e precisamos da sua ajuda”, escreveu o Presidente eleito nas redes sociais.