“Tudo faremos para que aqueles que quiseram brincar com o fogo não queimem o país”, afirma Costa

O primeiro-ministro salienta que a aprovação do Orçamento do Estado é uma “nova ferramenta que reforça as condições do SNS para enfrentar a pandemia”.

António Costa fez um discurso, esta quinta-feira, depois de o Orçamento do Estado para 2021 ter sido aprovado, onde falou do "crescimento" do país durante o seu mandato, que já dura há cinco anos, que foi, nas palavras do mesmo, um período de "contas certas" e que infelizmente foi "dramaticamente interrompido por esta pandemia que nos atingiu em março"

O governante afirma que o país está "em luta" e à procura das melhores condições de resposta numa altura em que o coronavírus afeta não só o país, nem a Europa, como todo o mundo e salienta que a aprovação do Orçamento do Estado é uma "nova ferramenta que reforça as condições do SNS para enfrentar a pandemia, "para protegermos as famílias" e apoiar o "emprego" e as "empresas."Tudo faremos para que aqueles que quiseram brincar com o fogo não queimem o país", acrescentou Costa. 

O primeiro-ministro deixou uma palavra de agradecimento aos que "não desertaram perante as dificuldades da crise e se empenharam em prosseguir o diálogo com o Governo". Por outro lado, lamentou o facto de alguns partidos não terem "resistido à tentação populista de aprovar medidas que podem afetar a credibilidade internacional".

Sobre o facto de a proposta do BE que anula a transferência de 476 milhões de euros do Fundo de Resolução para o Novo Banco, António Costa limitou-se a dizer que "o Estado Português é um Estado de Direito, é um Estado que honra as leis e os contratos que assina e é isso que iremos fazer".