Marcelo afirma que o montante recebido pela UE para ajudar na crise pandémica é “justo”

O Presidente da República esteve, juntamente com o Primeiro-Ministro, presente na cerimónia de comemoração do 1º de Dezembro

O Presidente da República afirmou esta terça-feira que o apoio de Bruxelas a Portugal foi “justo”. Marcelo salientou que os “três mil milhões de euros são uma quota parte daquilo que contribuímos para a União Europeia”. “Quando se pertence a uma união dá-se e recebe-se. Todos os países receberam ou vão receber. Iremos receber mais parcelas. Ao longo dos anos contribuímos criando riqueza e contribuímos financeiramente, é justo que a União Europeia, num momento difícil para os países que a integram, retribua aquilo que os países deram”, continuou o Chefe de Estado.

A primeira tranche dos Fundos Europeus entregues ao país, no âmbito do projeto SURE, coincidiu com o dia da Restauração da Independência.

Na cerimónia para assinalar a data, que decorreu na Praça dos Restauradores, tanto Marcelo Rebelo de Sousa como António Costa estiveram presentes. No entanto, devido à pandemia, padeceu dos habituais discursos: “porque se entendeu que devia haver uma cerimónia mais sucinta, mais simbólica tendo em conta o estado de pandemia que vivemos” – explicou o Presidente da República no final da comemoração.

No que toca à recandidatura à presidência, Marcelo Rebelo de Sousa voltou a adiar a decisão.

“Tenho recebido várias pressões de diversa natureza, e na última semana mesmo tem havido recolha de assinaturas, há quem envie cartas, mas a decisão é minha. A decisão obedece a um objetivo, que é esperar por um momento em que ainda devo intervir como Presidente da República no quadro do Estado de Emergência. Só depois disso é que acho que devo comunicar a minha decisão aos portugueses”, referiu.