Cerimónia da Restauração da Independência marcada por ausência de discursos

Entendeu-se que “devia haver uma cerimónia mais sucinta, mais simbólica tendo em conta o estado de pandemia que vivemos”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República e o primeiro-ministro marcaram presença na cerimónia do 1.º de dezembro, na Praça dos Restauradores, em Lisboa. No entanto, a mesma não contou com os habituais discursos este ano.

No final da cerimónia, Marcelo Rebelo de Sousa explicou que tal não aconteceu “porque se entendeu que devia haver uma cerimónia mais sucinta, mais simbólica tendo em conta o estado de pandemia que vivemos”.

Recorde-se que, esta terça-feira, celebra-se 380 anos desde a Restauração da Independência de Portugal, evento ocorrido em 1640. Este é o nome que se atribui ao golpe de Estado revolucionário, chefiado por um grupo designado de “Os Quarenta Conjurados” e que se expandiu por todo o Reino, pela revolta dos portugueses contra a tentativa da anulação da independência do Reino de Portugal pela governação da dinastia filipina castelhana. Isto é, trata-se do processo histórico que culminou com a autonomia portuguesa após sessenta anos de União Ibérica (entre os anos de 1580 e 1640).