Reino Unido começa a vacinar pessoas contra a covid-19 na próxima semana

Os grupos prioritários são profissionais de saúde, utentes e funcionários de lares e idosos.

Reino Unido começa a vacinar pessoas contra a covid-19 na próxima semana

O Reino Unido vai começar a distribuir doses da vacina Pfizer/BioNTech já a partir da próxima semana. Apesar de o Reino Unido ter encomendado 40 milhões de vacinas, o suficiente para vacinar 20 milhões de pessoas, uma vez que a vacina tem de ser administrada em duas fases, primeiro chegam apenas 800 mil doses.

Os grupos prioritários que vão receber primeiro a vacina são os profissionais de saúde, os utentes e funcionários de lares e idosos.

Segundo o jornal The Telegraph, as vacinas vão ser administradas já na segunda-feira, dia 7 de dezembro, no Imperial College Healthcare Trust, unidade hospitalar que engloba cinco hospitais londrinos, que deve vacinar profissionais de saúde que trabalham na linha da frente contra a covid-19 durante três dias, em clínicas que vão trabalhar 13 horas só para esse fim. Já foram entretanto contactados vários voluntários para aparecer às 7h para dar as vacinas, diz a mesma fonte.

O secretário de estado da Saúde britânico, Matt Hancock, disse à Sky News que apesar de a vacina proteger a população contra a covid-19, “ainda não se sabe o quanto esta impede a sua transmissão até que seja disponibilizada amplamente”.

O plano de vacinação já está definido mas falta ser posto em prática, avançou o The Telegraph, sendo que alguns passos a tomar são já conhecidos: há dez locais que já foram transformados em centros de vacinas, com o auxílio das Forças Armadas, todas as cidades vão ter um centro de vacinação em massa, muitas das primeiras doses destinadas aos profissionais de saúde devem ser administradas nos hospitais, uma vez que a vacina da Pfizer tem de ser guardada a -70º e -80º.

Recorde-se que esta quarta-feira o Reino Unido tornou-se o primeiro país ocidental a aprovar uma vacina para combater a covid-19. As farmacêuticas Pfizer e BioNTech aguardam agora resposta da Agência Europeia do Medicamento e da norte-americana Food & Drug Administration.