Presidenciais marcadas

As sondagens dão-lhe uma vitória folgada e por maioria absoluta calma à primeira volta. Ana Gomes é uma candidata simpática, não tanto por permitir a alguns socialistas terem candidato próprio, mas sobretudo por possuir um perfil que entra pelo eleitorado de cariz mais populista de Ventura (que é assim reduzido facilmente à sua insignificância).

por Pedro d'Anunciação

PR, Marcelo Rebelo de Sousa, marcou as presidenciais para 24 de Janeiro, aparentemente no último dia possível – 2 meses antes. Mas não avisou logo se tenciona recandidatar-se ao cargo (embora as notícias indiquem já ter pronto o discurso de recandidatura, para o dizer em qualquer momento), tendo ainda até 24 de Dezembro (data em que têm de estar definidas todas as candidaturas, com a entrega das respectivas assinaturas) para o fazer. Embora ele especificasse que a data escolhida é para ser possível realizar-se uma segunda volta, com a posse do eleito atempada, tudo indica que se ele se recandidatar (como parece ser o que se espera), não haverá segunda volta – porque ele ganhará à primeira.

As sondagens dão-lhe uma vitória folgada e por maioria absoluta calma à primeira volta. Ana Gomes é uma candidata simpática, não tanto por permitir a alguns socialistas terem candidato próprio, mas sobretudo por possuir um perfil que entra pelo eleitorado de cariz mais populista de Ventura (que é assim reduzido facilmente à sua insignificância).

As restantes candidaturas não me interessam. Só muito à distância, por contradizer a minha religião católica, a liberal, se conseguir também tirar votos a Ventura – reduzindo  ainda mais a sua insignificância.