O semeador de ódio

Falta insistir na pergunta, que a dignidade e a inteligência impõem, a que o racista MB tem de responder: porque veio, porque pediu e continua a viver nesta pátria que odeia com um povo que detesta?

1.Tenho de voltar ao Senhor Ba. Como lhe dá jeito, aliás. Mas não é por ele que escrevo. É pelos portugueses negros, que explora, semeando animosidade contra eles. E pelos brancos que quer humilhar e dominar.

2. Frantz Fanon não usou uma metáfora. Não se tratou da morte simbólica edipiana. Mas de uma morte de facto, material. Necessidade para Fanon, que assim justificava o terrorismo e o incentivava:
«O homem colonizado liberta-se na e pela violência. Esta praxis ilumina o agente porque lhe indica os meios e o fim». «Ao nível dos indivíduos, a violência desintoxica. Ela desembaraça o colonizado do seu complexo de inferioridade, das suas atitudes contemplativas ou desesperadas. Ela torna-o intrépido, reabilita-o aos seus próprios olhos».
Ponto final.

3. Por não ter lido ou sabido ler Fanon, ou para se safar, MB disse que usou uma metáfora. Então explique-a. Com que objectivo, dita publicamente? A PGR deveria querer saber.

4. MB fala como se vivesse num Portugal só dele e dos negros… de alguns. Nós, brancos e outros somos colonos ocupantes, a explorar e oprimir. Ele um herói libertador. Por isso incita os negros a matarem-nos. 
Mas Portugal não é um país de faz de conta, parque de diversões para Mamadou Ba jogar os seus jogos de guerra. Esta é a minha Terra, tem Estado, Constituição, Leis, Governo, PR. Que não podem continuar a fingir que não ouvem nem vêem. A brincadeira (?) tem de acabar. 

5. O que MB quer e está a conseguir é que nos matemos uns aos outros e… a nós próprios. Pois não são mortos-vivos esses académicos que contestam o mérito dos Descobrimentos, os ministros de um Governo que impõe na escola a vergonha pela nossa História, que tolera os insultos dos Mamadou Bas às nossas instituições, a Portugal e aos Portugueses? Com os senhores catedráticos das Faculdades de Letras a suportar-lhe o disparate e a vitimização, os directores do Expresso e do Público, Rui Rio, os outros que não contam a ‘amocharem’ cúmplices e António Costa a subsidiá-lo? Resta Ventura, a voz do povo. E os comunistas do BE a esfregarem as mãos, mas vão tramar-se. 

6. Ilustremos esse ódio que o racista MB sente contra ele próprio mas projecta contra o branco, contra todos nós.
Se um branco em Alquidares de Baixo violar uma negra, foi ele… e, claro, o dr. Medina e eu! Uma culpa que nós e os nossos descendentes expiaremos até ao final dos tempos. Se no séc. XIX em Angola um colono maltratou um negro, o dr. Rui Rio, as Manas Mortágua (embora pensem safar-se) e os seus descendentes terão de carregar essa culpa para todo o sempre.

Pelo contrário, se um negro em Alguidares de Baixo violar uma branca… foi só ele! Crime justificado, aliás, pelos crimes que colonos brancos desde os navegadores praticaram. Tráfico atlântico, colonização, atraso da África, quem foram co-responsáveis? Marcelo Rebelo de Sousa e Guilherme Valente.

Pelo contrário, escravatura, genocídio, caça a europeus (sobretudo de Leste), e a negros dizimando impérios fluorescentes, por esclavagistas árabes e africanos (ainda hoje), horror que durou mais sete séculos que tráfico atlântico, a responsabilidade por isso cessou com os que então o praticaram ou permitiram. Não é do Senhor MB ou dos meus Bons Amigos Paulo Abreu e Hamilton, portugueses negros que aprecio tanto. Como de facto não é.

7. Falta insistir na pergunta, que a dignidade e a inteligência impõem, a que o racista MB tem de responder: porque veio, porque pediu e continua a viver nesta pátria que odeia com um povo que detesta?
Missão? Ou simples negócio?