Augusto Santos Silva foi a Israel pedir dinheiro e um novo Cônsul (no final, humilhou Israel e malhou no seu Governo)

Não vale a pena perder tempo com as declarações do “freteiro em Chefe” , Santos Silva: há muito que as suas declarações perderam toda a credibilidade, pois sabemos que este Ministro não fala – balbucia palavras de ocasião para agradar aos seus chefes.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal – aka, líder da delegação do Partido Comunista Chinês em Portugal – Augusto Santos Silva  visitou Israel e a Cisjordânia esta semana, no âmbito da preparação da presidência portuguesa da UE.

Não vale a pena perder tempo com as declarações do “freteiro em Chefe” , Santos Silva: há muito que as suas declarações perderam toda a credibilidade, pois sabemos que este Ministro não fala – balbucia palavras de ocasião para agradar aos seus chefes.

É o pecado capital de Santos Silva, por quem tínhamos a maior admiração intelectual como académico – no entanto, às vezes, certas pessoas têm que se negar a si próprias para chegarem a certos cargos…Foi esta, infelizmente, a opção de Santos Silva.

 Já o fizera antes com Sócrates; fá-lo agora com o Partido Comunista Chinês.  E como o Irão é o aliado estratégico da China Comunista, Santos Silva tem que fazer frete a dobrar…

É assim, quando a hipocrisia de Santos Silva não tem fim.

Como correu a reunião?

 A Reunião, do ponto de vista político, serviu para Santos Silva dizer uma série de banalidades inconsequentes. Contudo, o objetivo de Santos Silva  era mais económico do que político. Santos Silva foi para fazer negócios.

Primeiro, Santos Silva – com o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Ashkenazi – discutiu uma cooperação reforçada entre Portugal e Israel no domínio da cibersecurity e em máterias de segurança em geral.  Discutiu-se, ainda, a questão da emissão de passaportes para Judeus Sefarditas, com o Ministro a transmitir algumas advertências (à la Constança Urbano de Sousa) que não caíram bem em Israel.

A verdadeira preocupação de Santos Silva, todavia,  era promover investimento económico-financeiro de Israel no setor hoteleiro português: por esta razão, Santos Silva convidou – em articulação com João Rebelo, ex-deputado do CDS e presidente de uma associação Portugal-Israel, com alto patrocínio do Embaixador Raphael Gamzou , que tem ligação muito forte com Secretaria-Geral do Ministério Negócios Estrageiros – o grupo hoteleiro VISABEIRA para o acompanhar a Israel.

Neste âmbito, Santos Silva foi ainda acompanhado por representantes de escritório de advogados ligado a Diogo Lacerda Machado, o amigo íntimo do Primeiro-Ministro António Costa, visando promover negócios na área hoteleira e de start-ups.

Por iniciativa do Embaixador Raphael Gamzou e João Rebelo, Santos Silva reuniu-se com Yair Lapid, pretenso líder da oposição.

O que representa uma violação clara do Protocolo seguido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros português que tem orientação no sentido de só falar com interlocutores oficiais dos Estados – no passado, este argumento do protocolo foi invocado para o Estado Português não tomar posição sobre assuntos muito relevantes, conquanto, porventura, delicados. Da próxima vez que umas certas belezas do MNE nos vieram dar lições sobre protocolo e diplomacia – nós é que teremos, baseados neste precedente, dar-lhes umas frutuosas lições sobre História e precedentes diplomáticos…

Porquê Yair Lapid?

Porque Santos Silva está muito agradecido, na medida em que, por proposta e iniciativa/pressão de Embaixador Gamzou, foi Yair Lapid, com Tzipi Livni, que concedeu um diploma de amizade (ou algo do género) do Estado de Israel (muito meritório, acrescentamos!) a  João Rebelo.

Donde, o Estado Português – através do representante máximo do Partido Comunista Chinês – sentiu-se na obrigação de agradecer o esforço político-diplomático a Yair Lapid.  João Rebelo, aliás, viajou para Israel com Santos Silva, mas a título pessoal e oficioso (não oficial), por sugestão de Embaixador Raphael Gamzou.

Na verdade, fala-se que o Embaixador Gamzou pretende, antes de cessar funções oficiais em Portugal, tornar João Rebelo Cônsul de Israel no Porto. Há uma grande química entre os dois – e Embaixador Gamzou, depois de ter sido o estrategista da eleição de Rebelo para presidência de associação Portugal-Israel – sente que tem esse dever histórico. Uma espécie de presente de Natal duradouro…

Nós apoiamos – como apoiamos todas as sábias iniciativas do ilustre Embaixador Gamzou.

Nós próprios estamos muito agradecidos porque o Embaixador Gamzou teve a gentileza de enviar para um excelso Professor do nosso querido Israel uma bonita mensagem elogiando a enorme credibilidade dos nossos escritos, após o nosso artigo que antecipou o anúncio do Presidente Trump do acordo de Shalom entre Yisrael e Marrocos.

Felizmente, para todos nós, a amizade entre Israel e Portugal está mais forte do que nunca graças às incríveis sociedades israelita e portuguesa – não depende de qualquer palavra, mais ou menos tonta, do Representante do Partido Comunista Chinês em Portugal, Santos Silva, nem de seus amigos, que desafiam linhas partidárias.

Viva Israel! Viva Portugal!

Boas Festas para todas e todos!