Os meses de verão mostraram algumas subidas na atividade turística em Portugal mas as quebras voltaram a acentuar nos meses seguintes. Em novembro, o setor do alojamento turístico registou 497,1 mil hóspedes e 940,2 mil dormidas, valores que correspondem a quebras de 76,8% e 76,9%, respetivamente. São superiores às quebras de outubro.
Os dados foram divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que revela ainda que as dormidas de residentes caíram 58,8% e as de não residentes 85,5%.
No total, revela o gabinete de estatística, 46,9% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes o que faz com que os proveitos totais tenham registado uma derrapagem de 79,5%, tendo atingido os 47,1 milhões de euros. Já os proveitos de aposento chegaram aos 32,8 milhões de euros, o que significa uma quebra de 80,2%.
Diz ainda o INE que, no mesmo mês, considerando a generalidade dos meios de alojamento – estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude – registaram-se 440,7 mil hóspedes e 1,1 milhões de dormidas, o que representa quebras de 76% e 74,2%.
