Medidas do Governo “pecam por tardias”, diz líder do CDS

Francisco Rodrigues dos Santos acusou o primeiro-ministro de ter dado “mais de duas semanas de avanço ao vírus” por não ter decretado um confinamento mais severo há mais tempo.

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, afirmou esta sexta-feira que as medidas anunciadas ontem por António Costa, como o fecho das escolas, “pecam por tardia” e acusou o primeiro-ministro de dar “mais de duas semanas de avanço ao vírus”.

“Eu acho que as medidas anunciadas pelo Governo ontem [quinta-feira] pecam por tardias, uma vez mais. O Governo continua a demonstrar uma incapacidade de planeamento e previsão que tem custado caro aos portugueses, e cuja fatura se paga com mortes diárias acima dos 150 cidadãos”, afirmou em declarações à agência Lusa.

O líder centrista considera ainda que António Costa deu “mais de duas semanas de avanço ao vírus” por não ter decretado um confinamento mais severo há mais tempo.

“Foram precisos três conselhos de ministros no espaço de apenas sete dias para que o Governo corrigisse os erros de previsão e de análise”. O “Governo teimou, foi arrogante, insistiu no erro, e agora voltou atrás com o pretexto de uma estirpe britânica, que já está em Portugal pelos menos há três semanas”, disse.