Ana Gomes mobiliza apoiantes e votos para “reforçar a democracia”

“Estas são eleições decisivas para o reforço da nossa democracia e para procurar barrar os centrões de interesses que demasiadas vezes têm asfixiado o desenvolvimento do país e a criação de oportunidades para os nossos homens e mulheres de trabalho”, afirmou Ana Gomes.

Ana Gomes fechou a campanha fazendo um apelo ao voto no próximo domingo, considerando que estas eleições são “decisivas” para o futuro do país e uma forma de “reforçar a democracia” que, afirma, está “sob ataque”. Ana Gomes disse ainda ser “possível” disputar uma segunda volta com Marcelo Rebelo de Sousa, mas alertou que, para isso, será necessário “congregar e unir, desde logo, todos aqueles à esquerda que sabem a importância decisiva da democracia para a liberdade e para o cumprimento deste país” e, também, aqueles que “no campo democrático, ao centro e à direita, percebem que a democracia está sob ataque e que forças da ultradireita, que não estão desgarradas do que se passa a nível mundial”.

“Estas são eleições decisivas para o reforço da nossa democracia e para procurar barrar os centrões de interesses que demasiadas vezes têm asfixiado o desenvolvimento do país e a criação de oportunidades para os nossos homens e mulheres de trabalho”, afirmou Ana Gomes.

A ex-diplomata e candidata à presidência da república – que falou numa sessão pública online de encerramento da campanha, que contou com a presença do ministro Pedro Nuno Santos – afirmou-se “confiante” que “muitos cidadãos e cidadãs vão votar e demonstrar que confiam na democracia e que querem reforçar e regenerar a democracia”. E voltou a apontar o dedo à “ultradireita”, visando André Ventura, que considera ter “um projeto que passa por atacar e pôr em causa a democracia do nosso país”. “O impacto de se semear do ódio, discriminação e insegurança entre os cidadãos” é fazer “o jogo dessa mesma ultradireita”, afirmou.

“Penso que isso é muito claro para a maioria dos nossos concidadãos e concidadãs e, por isso, estou confiante de que, no dia 24, apesar de todas as restrições e com todas as regras de segurança acauteladas, os portugueses e portuguesas vão votar. É com essa confiança e com a confiança no futuro do país que vamos chegar ao dia 24 e vamos começar a preparar um futuro melhor e mais justo”, concluiu.