Marcelo diz que é “prematuro” avançar com data para a sua vacinação

Chefe de Estado diz que não há razão de alarme social em relação ao pedido de ajuda internacional.

O Presidente da República confirmou que recebeu o despacho do primeiro-ministro sobre o plano de vacinação dos órgãos de soberania, no qual cada órgão fica responsável por gerir as suas prioridades.

Assim, António Costa define a ordem de vacinação entre os membros do Governo, da Assembleia da República, dos deputados e Marcelo Rebelo de Sousa, do Conselho de Estado e dos representantes das regiões autónomas.

"Só depois será definido o momento da vacinação", explicou Marcelo Rebelo de Sousa, sem especificar datas, sublinhando que era "prematuro" apontar um eventual dia ou dias.

O Presidente, questionado sobre um eventual pedido de ajuda internacional, hipótese já admitida pela ministra da Saúde, relativizou o tema e defendeu que "não há, neste instante, razão que determine uma ideia de alarme social quanto à necessidade de recurso instante a ajuda internacional".

"Há, como aconteceu no passado dentro da União Europeia, essa colaboração e há a disponibilidade de países amigos para ajudarem, como foram ajudados no passado", afirmou.

Recorde-se que o presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Carlos Bernardes, pediu, esta terça-feira, ao Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros que ative a ajuda internacional de modo a reforçar com recursos humanos o Hospital de Torres Vedras que tem atualmente apenas cinco médicos e dez enfermeiros.

As declarações do chefe de Estado, que começa hoje a ouvir os partidos sobre a renovação do estado de Emergência, foram feitas à margem da visita, acompanhado pelo primeiro-ministro, ao Hospital das Forças Armadas.

Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou ainda a ocasião para sublinhar que as próximas semanas serão "determinantes" para "conter" os números e "começar a inverter" a tendência. "Continuamos todos mobilizados para estas batalhas e este combate", acrescentou.