Fórmula 1 em Portugal dependente “de público ou de apoio do Governo”

“Há muitos países que querem a Fórmula 1. Temos de lutar e fazer o nosso papel e as autoridades devem colaborar connosco”, sublinha Ni Amorim.

O regresso da Fórmula 1 a Portugal está dependente de poder "haver público" ou, "não podendo haver público, de um apoio do Governo", afirmou, esta quinta-feira, o presidente da Federação Portuguesa de Automobismo e Karting (FPAK).

Nuno Amorim, mais conhecido por Ni Amorim, adiantou, em declarações à agência Lusa, que o prazo para uma tomada de decisão sobre a prova, prevista para o início de maio, "foi prorrogado para meados de fevereiro".

"Era até final do mês [de janeiro] que tinha de se tomar uma decisão, que foi prorrogada para meados de fevereiro. A questão continua a prender-se com haver ou não público, o que nesta altura é difícil prever", explicou.

Para Ni Amorim, "é preocupante" haver já notícias sobre circuitos alternativos para acolher a prova de 2 de maio, que se pretende seja realizada em Portugal. "Há muitos países que querem a Fórmula 1. Temos de lutar e fazer o nosso papel e as autoridades devem colaborar connosco para nos abrir uma janela de esperança. E ver se é possível organizar a prova sem público, mas com apoio do Estado", sublinhou.