Moção de confiança à direção do CDS-PP aprovada com 54% dos votos

A moção de confiança mereceu 144 a favor (54%), 113 contra (42,6) e oito (3%) abstenções. “A clarificação está dada pelo órgão próprio, que é o Conselho Nacional”, afirmou o líder centrista, Francisco Rodrigues dos Santos.

A moção de confiança à Comissão Política Nacional apresentada por Francisco Rodrigues dos Santos foi aprovada pelo Conselho Nacional, durante a madrugada deste domingo, com 54% dos votos. O líder do CDS-PP conseguiu 144 dos 265 votos disponíveis. 

A moção, votada através de voto secreto, mereceu 144 a favor (54%), 113 contra (42,6) e oito (3%) abstenções. "Verifica-se então que a moção de confiança foi aprovada", anunciou o presidente do Conselho Nacional do CDS-PP, Filipe Anacoreta Correia.

A votação arrancou pela 1h30, tendo a decisão sido divulgada depois das 4 horas, ao fim de 16 horas de reunião.

Aos jornalistas, no final da votação, Rodrigues dos Santos afirmou que saberá interpretar as críticas de que foi alvo no Conselho Nacional, salientando que "a clarificação está dada pelo órgão próprio, que é o Conselho Nacional". "Estou certo de que muito há a melhorar, a construir e a trabalhar. Quero fazer um apelo para que saibamos afirmar as propostas políticas do CDS, servindo os cidadãos."

"Sairei daqui presidente de todos os militantes do partido, daqueles que votaram favoravelmente a moção de confiança desta direção mas também, e sobretudo, de todos aqueles que entenderam não votá-la favoravelmente. Especialmente para esses, empenhar-me-ei para convencê-los de que esta direção levará o CDS ao sucesso que merece, a pensar desde logo nas próximas eleições autárquicas", disse.

Rodrigues dos Santos apelou ainda à "paz interna" do partido. "O que para mim é verdadeiramente relevante é que o CDS consiga colocar de lado as divergências internas que possam existir, remar todo para o mesmo lado, falar a uma só voz e tocar a rebate", considerou.

Pouco tempo depois de terem sido conhecidos os resultados da votação, Adolfo Mesquita Nunes escreveu na rede social Facebook que fez aquilo que a consciência lhe ditava: "alertar o partido para uma crise de sobrevivência". "O Conselho Nacional entendeu de forma distinta. Está no seu mais legítimo direito. Como é evidente, respeito o resultado, assim como a avaliação positiva que o Conselho Nacional faz desta direção e da sua estratégia", acrescentou.

 

 

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Publicado por Adolfo Mesquita Nunes em Sábado, 6 de fevereiro de 2021