Surto na fábrica de conservas ESIP em Peniche com 36 trabalhadores infetados

Jorge Nunes, delegado de saúde, afirmou à agência Lusa que o surto começou no dia 1, tendo sido testados 638 dos cerca de 800 trabalhadores, dos quais 36 tiveram teste positivo à covid-19. O profissional adiantou que o surto “está estagnado”, estando todas as linhas de produção da fábrica a funcionar dentro da normalidade.

Trinta e seis trabalhadores, num universo de 800, estão infetados pela covid-19 na fábrica de conservas ESIP – European Seafood Investments Portugal, S.A. -, em Peniche, onde foi detetado um surto, disse esta segunda-feira o delegado de saúde à agência Lusa. Jorge Nunes afirmou que o surto começou no passado dia 1, tendo sido testados 638 dos cerca de 800 trabalhadores, dos quais 36 tiveram teste positivo à covid-19. O profissional adiantou que o surto "está estagnado", estando todas as linhas de produção da fábrica a funcionar dentro da normalidade.

É de realçar que depois de a fábrica ter parado a laboração no período entre o Natal e o Ano Novo, foram efetuados testes a todos os trabalhadores no início do ano, na véspera de retomar o trabalho, a 4 de janeiro. À época, não foi detetado qualquer surto.

Em 2017, o Dinheiro Vivo avançou que "além de ser a maior empregadora da região, com 865 funcionários, a empresa exporta grande parte da produção que supera, anualmente, as 60 toneladas de peixe conservado em azeite e óleos".

Recorde-se que, em junho de 2020, a fábrica teve um primeiro surto, com sete infetados, depois de 390 dos 850 trabalhadores terem sido testados à covid-19. Importa referir igualmente que desde que a pandemia começou, Peniche, no distrito de Leiria, contabiliza 1544 casos confirmados, dos quais 481 estão ativos, 1026 recuperaram e 37 morreram.