Turismo. Hóspedes e dormidas com quebras superiores a 60%

Dados preliminares relativos ao ano passado foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística. Dormidas de residentes registam valor mais baixo desde 2013 e dormidas de não residentes o mais baixo desde 1984.

No conjunto do ano passado, considerando a generalidade dos meios de alojamento, registaram-se em Portugal 11,8 milhões de hóspedes e 30,4 milhões de dormidas, a que corresponderam reduções de 60,2% e 60,9%, respetivamente.

Os dados preliminares publicados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revela ainda que foram registadas 13,6 milhões de dormidas de residentes, naquele que é o valor mais baixo desde 2013. Já as dormidas de não residentes não ultrapassaram os 12,3 milhões, atingindo o valor mais baixo desde 1984.

O principal mercado emissor no ano passado continuou a ser o Reino Unido, representando 16,3% das dormidas de não residentes, apesar da queda de 78,5% face ao ano anterior. Seguiram-se os mercados alemão (quota de 14,6%) e o espanhol (peso de 14,5%).

O INE diz ainda que no conjunto do ano de 2020, considerando a generalidade dos meios de alojamento, registaram-se 11,8 milhões de hóspedes e 30,4 milhões de dormidas, a que corresponderam reduções de 60,2% e 60,9%, respetivamente.

Os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 10,5 milhões de hóspedes e 26 milhões de dormidas, valores que representam quebras de 61,3% e 63%, respetivamente.