Sánchez quebra silêncio sobre as manifestações de apoio a rapper

Direita exigia reação do chefe do Governo, que condenou a violência mas não fez qualquer referência ao Podemos ou a Pablo Iglesias.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, afirmou, esta sexta-feira, que qualquer tipo de violência é “inadmissível”, referindo-se às manifestações violentas de apoio ao rapper Pablo Hasél, condenado a nove meses de prisão por, segundo a acusação, insultar as forças de ordem espanholas, fazer a glorificação do terrorismo e injuriar a monarquia.

O chefe do Executivo espanhol falou pela primeira vez publicamente sobre os distúrbios que ocorreram nas últimas três noites no final de manifestações pela libertação do "rapper" Pablo Hasel, que terão sido encorajadas grupo parlamentar do Podemos, parceiro do Partido Socialista (PSOE) na coligação governamental.

Sánchez não se referiu diretamente à atitude do partido de Pablo Iglesias, seu segundo vice-presidente, em relação aos protestos, mas insistiu que não se pode admitir qualquer tipo de violência.

O primeiro-ministro viu-se ‘obrigado’ a abordar o tema, depois de ter sido pressionado pelo Partido Popular que lhe exigia uma reação, justificando que era "responsável" pelo facto de o Podemos ainda estar no Governo.