Número de novos casos não era tão baixo desde outubro e é preciso recuar a dezembro para encontrar um número de mortes mais baixo

Apesar da descida de casos e óbitos, o país ultrapassou a marca das 16 mil vítimas mortais. 

Portugal registou, nas últimas 24 horas, 549 novos casos de covid-19 e 61 mortes associadas à doença. É preciso recuar até ao dia 6 de outubro, quando se registaram 427 novos casos, para encontrar um valor diário de infeções mais baixo do que o de hoje. Também já não se registavam menos de 1.000 novos casos desde 7 de outubro, quando foram diagnosticadas 944 novas infeções.

Também o número diário de mortes hoje registado é o mais baixo desde 18 de dezembro, quando ocorreram 58 óbitos. Contudo, o boletim da DGS desta segunda-feira, revela que o país superou a barreira das 16 mil vítimas mortais por covid-19 (16.023). Portugal regista ainda um total acumulado de 798.074 infetados desde o início da pandemia.

Lisboa e Vale do Tejo voltou a registar o maior número de infeções: 278. Segue-se o Norte com 107, o Centro com 48, o Alentejo com 33 e o Algarve com 22. Na Madeira há mais 56 infetados e nos Açores mais cinco.

Das 61 mortes, 33 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, 15 no Centro, oito no Norte, duas no Alentejo e duas no Algarve. Na Madeira morreu uma pessoa devido à doença.

O número de doentes internados voltou a subir pelo terceiro dia consecutivo. Estão agora internadas 3.322 pessoas nos hospitais portugueses devido à covid-19, mais seis do que ontem. Destas, 627, menos 11, estão em Cuidados Intensivos. 

Os dados revelam ainda que mais 2.187 pessoas recuperam da doença, aumentado para 701.409 o total de recuperados no país.

Atualmente existem 80.642 casos ativos da doença, menos 1.699 do que na véspera, e as autoridades de saúde têm sob vigilância 79.699 contactos.

Quantos aos concelhos, o boletim da DGS revela que há apenas15 concelhos com mais de 960 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. Castanheira de Pêra tem uma incidência cumulativa a 14 dias de 2.410 casos por 100 mil habitantes e é o concelho onde a situação é mais crítica. 

Veja aqui o boletim na íntegra.