Governo considera que ajuda médica alemã continua a ser importante

“Os custos deste esforço são elevados, mas quando respeita à solidariedade europeia não são importantes”, disse o embaixador da Alemanha em Lisboa. 

Chegou esta terça-feira a Portugal a segunda equipa de profissionais de saúde militares alemães, que aterra no país numa altura em que a pressão sobre os hospitais se mantém elevada, apesar da redução do número de novos casos de covid-19.

"É com um enorme agradecimento que recebemos esta segunda equipa, que vem substituir a primeira. O contributo que deram numa altura extraordinariamente difícil foi muito importante para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e estou certo que esta segunda equipa também dará um excelente contributo", disse o secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, que recebeu os profissionais de saúde, no aeroporto militar de Figo Maduro, conjuntamente com a secretária de Estado de Recursos Humanos e Antigos Combatentes, Catarina Sarmento e Castro.

Diogo Serras Lopes destacou que, apesar da redução de novos casos de infeção, os hospitais continuam sob elevada pressão. Também Catarina Sarmento e Castro deixou uma mensagem de gratidão aos profissionais alemães.

"Esta é uma crise que a todos nos toca e Portugal, que tem ele mesmo grande tradição de solidariedade para com outros países, reconhece penhoradamente o esforço e o gesto destes militares alemães", afirmou a secretária de Estado, em declarações aos jornalistas.

De acordo com o embaixador da Alemanha em Lisboa, Martin Ney, a equipa que hoje chegou a Portugal vai substituir a que está há cerca de três semanas no Hospital da Luz e que regressa à Alemanha na quinta-feira. A nova equipa mantém-se no país por três semanas e será depois substituída por uma terceira.

"A equipa médica alemã vai continuar a trabalhar lado a lado com os médicos portugueses para salvar vidas, como tem sido conseguido com sucesso nas últimas três semanas", destacou.

"Os custos deste esforço são elevados, mas quando respeita à solidariedade europeia não são importantes", respondeu Martin Ney, depois de questionado sobre os custos da operação.