Julgamento de difamação de Johnny Depp contra Amber Heard adiado para 2022

O ator acusa a ex-mulher de difamação após ter sido acusado de violência doméstica e afirma ser a verdadeira vítima do casamento. “A Srª. Heard não é vítima de violência doméstica, ela é a perpetradora”, lê-se no processo. Após esta acusação, a atriz processou o ator e pede o dobro: 100 milhões de dólares. 

O julgamento do caso de difamação que envolve Johnny Depp e Amber Heard, que deveria começar a 7 de maio, foi adiado para 11 de abril de 2020. O ator processou a ex-mulher em 50 milhões de dólares, após ter sido acusado de violência doméstica. 

Esta é a segunda vez que o julgamento é adiado devido à pandemia de covid-19, uma vez que o estado de Virgínia, nos Estados Unidos da América, onde o processo foi registado, está a dar prioridade aos julgamentos criminais durante a pandemia. 

O processo começou em março de 2019, depois de, em dezembro de 2018, a atriz ter escrito um artigo no jornal Washington Post sobre ser vítima de violência doméstica. Apesar de o texto não falar em Johnny Depp, o ator alega que foi prejudicado pela sua publicação.

Recorde-se que o ator perdeu uma batalha judicial em novembro de 2020, também sobre difamação, contra o jornal britânico The Sun, que o acusou de ser um "espancador de mulheres". Segundo o Supremo Tribunal de Londres, ficou provado que Heard era efetivamente vítima de violência doméstica, como tal o artigo não era difamatório. O ator viria a perder dois dos seus personagens mais rentáveis: Jack Sparrow, na saga "Piratas das Caraíbas" e Gellert Grindelwald, em "Monstros Fantásticos 3".

No processo contra a ex-mulher, Johnny Depp afirma que é a verdadeira vítima no casamento. "A Srª. Heard não é vítima de violência doméstica, ela é a perpetradora", lê-se no processo. Após esta acusação, a atriz processou o ator e pede o dobro: 100 milhões de dólares.