Novo Banco afasta a saída de 1500 trabalhadores

O alerta foi dado por Rui Geraldes, da Comissão Nacional de Trabalhadores do Novo Banco, depois de ter sido ouvido na Comissão de Trabalho e Segurança Social.

O Novo Banco afastou a saída de 1.500 despedimentos – um número que tinha sido avançado Comissão de Trabalhadores no Parlamento.

O alerta foi dado por Rui Geraldes, da Comissão Nacional de Trabalhadores do Novo Banco, ouvido na Comissão de Trabalho e Segurança Social.

"Para 2021, fruto da atual conjuntura pandémica, será muito difícil atingir objetivos [acordados com a Comissão Europeia], estando previsto, caso os mesmos não sejam renegociados, o encerramento adicional de balcões e despedimento de 1.500 trabalhadores", disse o responsável.

Segundo Rui Geraldes, o plano de reestruturação do Novo Banco estabelecido com a comissão europeia no final de 2017, prevê a renegociação dos objetivos em caso de contingência de força maior que seja alheia ao controle do banco.

De acordo com a instituição liderada por António Ramalho, as reduções anuais irão acontecer em linha com as de 2020, ou seja, de cerca de 250 trabalhadores. Até setembro do ano passado, o banco reduziu a sua força de trabalho em 201 trabalhadores face a dezembro de 2019, ano em que perdeu 227 trabalhadores face ao anterior, sendo que em 2018 já tinha perdido 392 em relação a 2017, de acordo com os relatórios e contas e apresentações de resultados do Novo Banco.