Autoeuropa produziu 192 mil unidades no ano passado

Este número representa uma redução de 59.100 unidades face ao planeado no início do ano, e um decréscimo de 62.600 unidades em relação à produção de 2019.

A Volkswagen Autoeuropa produziu 192 mil unidades dos modelos T-Roc, Sharan e Seat Alhambra, no ano passado, o que representou uma redução de 59.100 unidades face ao planeado no início do ano, e um decréscimo de 62.600 unidades em relação à produção de 2019.

Além da produção de veículos, a Volkswagen Autoeuropa exportou também cerca de 20 milhões de peças estampadas na sua área de prensas, tendo como destino 21 fábricas de 6 marcas do Grupo Volkswagen.

"Adicionalmente, a unidade de negócio de Cunhos e Cortantes projetou, construiu e entregou 11 conjuntos de ferramentas de estampagem para alguns dos lançamentos mais importantes do Grupo durante o ano. Como resultado, o volume de negócios da Volkswagen Autoeuropa em 2020 equivaleu a 1,4% do PIB nacional, e a 4,7% do total de exportações do país considerando o seu volume de negócios para o mercado externo", acrescentando que "mesmo com o impacto significativo da pandemia, 2020 foi o terceiro melhor ano de sempre da Volkswagen Autoeuropa, após o crescimento em 2018 e a consolidação em 2019. Em 2021, o T-Roc corresponde a cerca de 95% do volume planeado de encomendas, motivo pelo qual foram investidos no ano anterior 69 milhões de Euros, maioritariamente no aumento da sua capacidade de produção. Além de outros investimentos nas áreas de inovação, ergonomia e ambiente, foi ainda implementado um novo armazém para flexibilizar as operações logísticas de peças metálicas". 

A fábrica de Palmela conta atualmente com 5.282 colaboradores, dos quais 98% com vínculo permanente, o que se traduz num acréscimo de 1.987 colaboradores face ao início do período de crescimento em 2017.

Para Miguel Sanches, o novo ciclo da empresa “inicia-se agora num clima de grande incerteza e vulnerabilidade global devido à pandemia, e num contexto de mudança da indústria automóvel no qual teremos que encontrar argumentos para nos posicionarmos de forma competitiva em relação à concentração de capacidade produtiva existente no centro da Europa e particularmente no norte de Espanha.” Neste contexto, adianta que “continuaremos com a agilidade de sempre a procurar transformar desafios em oportunidades.”