FENPROF defende que vacinar professores e funcionários é uma “prioridade” para que escolas não voltem a fechar

A ministra da Saúde indicou que as escolas são a “principal preocupação” do Governo “no primeiro momento em que possamos fazer uma reabertura”, quando arrancar o desconfinamento no país.

A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) já reagiu às declarações da ministra da Saúde, Marta Temido, e defende que a vacinação de professores e trabalhadores não docentes terá de ser uma “prioridade” para que as escolas voltem a abrir e que se mantenham abertas.

Questionada, na noite de terça-feira durante a entrevista conduzida por Clara de Sousa na SIC, sobre se os professores e funcionários poderão ser incluídos ainda na primeira fase da vacinação contra a covid-19, Marta Temido admitiu que "é uma hipótese que está a ser analisada, não só em Portugal como noutros países".

“A FENPROF espera que essa possibilidade se concretize e lembra que, nas reuniões realizadas com os secretários de estado do Ministério da Educação, em 7 de janeiro e 2 de fevereiro, apresentou tal proposta", pode ler-se no comunicado.

A ministra da Saúde indicou que as escolas são a “principal preocupação” do Governo “no primeiro momento em que possamos fazer uma reabertura”, quando arrancar o desconfinamento no país.

"Quando falamos de serviços essenciais, e as escolas são, na nossa abordagem, um serviço essencial, poderá fazer sentido que os adultos que trabalham nesses locais tenham uma vacinação diferenciada, como já os fizemos com outros [grupos]", declarou Marta Temido.

De realçar que António Costa vai anunciar o plano de desconfinamento no dia 11 de março.