OCDE. Inflação sobe 1,5% em janeiro

As estimativas provisórias do Eurostat para a zona euro apontam para uma estabilização da inflação global homóloga em 0,9% em fevereiro de 2021 e uma descida da inflação excluindo alimentos e energia para 1,1%.

A inflação no conjunto dos países que compõem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) cresceu 1,5% em janeiro, em comparação com o mesmo mês doa no anterior. Os dados representam uma aceleração deste indicador, depois de uma subida homóloga de 1,2% em dezembro de 2020.

Num comunicado divulgado esta quarta-feira, a OCDE refere que a inflação aumentou acentuadamente na Alemanha (para 1,0%, contra -0,3% em dezembro de 2020), em França (para 0,6%, contra 0,0%) e Itália (para 0,4%, contra -0,2%) e mais moderadamente no Canadá (para 1,0%, contra 0,7%) e no Reino Unido (para 0,9%, contra 0,8%) e manteve-se nos Estados Unidos em 1,4%. Por outro lado, a organização adianta que, no Japão, os preços globais continuaram a cair em janeiro de 2021 (para -0,6%), mas a um ritmo mais lento do que em dezembro (-1,2%).

Na zona Euro, a inflação global e a inflação excluindo alimentação e energia (medida pelo cálculo da inflação harmonizada) aumentaram acentuadamente em janeiro de 2021 para 0,9% e 1,4%, contra -0,3% e 0,2% em dezembro, respetivamente. Este aumento da inflação foi principalmente causado pela subida dos preços da energia e do vestuário, calçado e equipamento doméstico, devido ao adiamento das datas de venda face a 2020, na maioria dos países da zona euro, que provocou um aumento temporário da inflação.

As estimativas provisórias do Eurostat para a zona euro apontam para uma estabilização da inflação global homóloga em 0,9% em fevereiro de 2021 e uma descida da inflação excluindo alimentos e energia para 1,1%.