EUA reforçam segurança no Capitólio após rumores de novo ataque

Em causa estão teorias de membros do movimento de extrema-direita Qnan que acreditam que no dia 4 de março, já amanhã, Donald Trump será investido como Presidente dos EUA, fazendo com que as autoridades temam um novo ataque ao Capitólio. 

EUA reforçam segurança no Capitólio após rumores de novo ataque

A polícia do Capitólio dos Estados Unidos da América (EUA), reforçou, esta quarta-feira, a segurança da sede do Congresso devido a "informações que revelam um possível plano de uma milícia, já identificada, para forçar a entrada no Capitólio, a 4 de março".

Em comunicado, a polícia garante estar preparada para "todas as ameaças". Em causa estão teorias de membros do movimento de extrema-direita Qnan que acreditam que no dia 4 de março, já amanhã, Donald Trump será investido como Presidente dos EUA, fazendo com que as autoridades temam um novo ataque ao Capitólio. 

Para o movimento, no dia 4 de março, data que marca a tomada de posse de um novo Presidente nos EUA de 1793 até 1933, irá também começar uma perseguição e detenção em massa dos membros do Partido Democrata, jornalistas e celebridades.

Segundo a chefe interina da polícia do Capitólio, Yogananda Pittman, as ameaças a membros do Congresso aumentaram 93% em janeiro e fevereiro, comparativamente com o período homólogo, sendo que a maioria das ameaças é feita por pessoas que vivem fora de Washington, onde está situado o Capitólio.

No entanto, ainda esta semana, um comunicado do sargento de armas da Câmara de Representantes, enviado aos membros do Congresso, afirmava que não havia "nenhuma nenhuma indicação de que grupos estariam a viajar para Washington D.C, para protestar ou cometer atos de violência".

Recorde-se que milhares de apoiantes de Donald Trump invadiram o Capitólio, a 6 de janeiro, quando estava decorrer o debate para a certificação dos resultados das eleições presidenciais. Cinco pessoas morreram no ataque.