Carlos Moedas: “Foi uma decisão de vida. Não era o momento de dizer que não à minha cidade”

Candidato do PSD a Lisboa sublinha que a cidade mudou muito em cinco anos e lamenta que tenha perdido “a ligação às pessoas” e que “não cuide das pequenas coisas”.

O ex-comissário europeu Carlos Moedas apresentou, esta quinta-feira, a sua candidatura à Câmara Municipal de Lisboa, no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, e começou por dizer que aceitar o convite para representar o PSD foi uma "decisão de vida", com "tanto de emocional como de racional" e que este “não era o momento de dizer não” à cidade, onde chegou vindo de Beja.

"Foi um processo, foi uma decisão de vida. Refletida e pensada, mas também, confesso, querida e desejada. E que por isso mesmo tem tanto de emocional como de racional", afirmou.

“Esta é uma decisão emocional, porque é sempre mais fácil ficarmos no conforto da nossa vida em momentos tão incertos, instáveis e difíceis para todos nós. Mas este momento não era o momento de dizer não. Era o momento de dizer sim. Sim à minha cidade”, acrescentou.

Carlos Moedas prometeu aos lisboetas que podem “contar com ele para a mudança” e lamentou que a cidade tivesse perdido “a ligação às pessoas”. Para o candidato apoiado pelo PSD, Lisboa mudou muito em cinco anos e queixou-se do “trânsito”, da “ausência de médicos de famílias”, no que é agora uma “cidade que não cuida das pequenas coisas”.

Deixou também um recado aos partidos que considera mais próximos do seu: “Quero conseguir congregar as forças não socialistas moderadas e progressistas da nossa cidade. E quero desde já agradecer ao PSD (o meu partido) e ao seu presidente o apoio incondicional que me deu. Ao CDS todo o apoio que me foi transmitido desde a primeira hora pelo seu Presidente e em que continuaremos a trabalhar. À IL o diálogo que já encetámos e que vai continuar nos próximos dias. Ao PPM, ao MPT e à Aliança o apoio que os seus presidentes me transmitiram”.

“Quero que outros se juntem. Sobretudo independentes vindos da sociedade civil, desencantados ou desinteressados da política ou simplesmente cansados desta governação socialista. O que está em jogo é isto mesmo: derrotar esta governação. E temos que estar unidos. Cada um dos lisboetas terá esta responsabilidade. Escolher entre mais do mesmo ou escolher um recomeço. Um projeto novo e arejado”, acrescentou.