Pandemia: E como ficam os grandes eventos?

No que toca a grandes eventos continuamos ainda assim com pouca visibilidade sobre o que vai acontecer. 

Há um plano de desconfinamento à porta e começamos a ver alguma luz ao fundo do túnel. 

As pessoas e as próprias marcas vão desconfinando gradualmente e repondo alguma normalidade na comunicação, nas vendas e no seu dia-a-dia, sem nunca esquecer ou deixar para trás o grande prejuízo que já todos levamos às costas. 

No que toca a grandes eventos continuamos ainda assim com pouca visibilidade sobre o que vai acontecer. Eventos como festivais de música, por exemplo, tão importantes para as pessoas, claro, mas também para as marcas que conseguiam através da música e do entretenimento introduzir as suas mensagens e produtos. 

Enquanto um dos principais passion points, a música e este tipo de eventos são há muitos anos palcos perfeitos para que as marcas inovem e se aproximem das pessoas. Mas a verdade é que não sabemos quando ou como voltarão. É já do conhecimento público o adiamento quer do Nos Primavera Sound quer do Rock in Rio, comprovando claramente que ainda não estamos em condições de retomar aquele tipo de convívio tão cedo. Dos restantes festivais ainda aguardamos novidades e esperamos pela evolução da pandemia para que se pronunciem.

Duas notícias com impacto nos fãs de música, mas claramente também nas marcas que investiram nestes eventos e que veem mais uma vez adiada a possibilidade de os ativar, de ter o retorno desejado e de incrementar assim a sua relevância, notoriedade e oferta através destes patrocínios. É certo que for am adiados, não cancelados, mas irão as marcas continuar a apostar da mesma forma nestas ativações? O poder da música é inegável e a vontade de todos e a viver seguramente tornará este investimento sólido quando for possível, mas a questão é mesmo essa: quando será possível? Algumas marcas seguramente reavaliam as suas estratégias e o futuro está assim em aberto. 

É certo que estão já previstos alguns testes em alguns eventos com redução de assistência e testagem do público, seguindo um pouco o que já se tem feito noutros países e daí poderão sair boas notícias e regras para que voltemos à música. 

Além de todo este lado das marcas, sabemos bem como este setor tem sido fustigado por esta pandemia e como o retorno é também essencial para todos os que dependem destes trabalhos e do normal funcionamento destas atividades. 

Assim, há muito por definir e a história vai-se escrevendo dia-a-dia lançando estas questões e procurando as melhores respostas. 

Mas uma coisa é certa: estamos todos ( e aqui Incluam também as marcas porque elas são parte do ecossistema) muito precisados de música, descontração e de um convívio entre amigos, portanto encaremos com esperança esta luz que agora surge e acreditemos que o futuro nos trará ainda muitos momentos memoráveis em festivais, estádios, de futebol, salas de teatro e de cinema e todos os locais onde a cultura só pode e deve renascer. 

*Diretora Criativa Havas Sports & Entertainment