Pena máxima para empresário chinês que mandou atear dois fogos num prédio do Porto

Um coletivo do Juízo Central Criminal do Porto deu como provado que o empresário foi responsável por mandar atear os fogos postos e de coagir os locatários que restavam no prédio em causa.

O empresário chinês que, em 2019, mandou atear dois fogos num prédio do Porto foi, esta quinta-feira, condenado a 25 anos de prisão.

Chenglong Li, detentor de visto gold, foi condenado pelo Tribunal do Porto por vários crimes, entre os quais homicídio qualificado consumado, uma vez que um desses fogos resultou numa morte. No entanto, foi ilibado da acusação de branqueamento de capitais.

Segundo o acórdão, um coletivo do Juízo Central Criminal do Porto deu como provado que o empresário foi responsável por mandar atear os fogos postos e de coagir os locatários que restavam no prédio em causa.

No processo estavam três portugueses coarguidos, mas o coletivo disse não poder dar como provado o seu alegado envolvimento nos crimes.