Catorze pessoas condenadas à morte pela tentativa de assassinato da primeira-ministra do Bangladesh

A tentativa de homicídio ocorreu há mais de 20 anos, em julho de 2000, quando as autoridades do Bangladesh encontraram cerca de 76 quilos de explosivos perto da casa da família de Sheikh Hasina, que cumpria, na altura, o seu primeiro mandato como primeira-ministra. 

Cartorze membros do grupo islamita Harkat ul-Jihad al-Islami (HuJI) foram condenados, esta terça-feira, à morte por um tribubal do Bangladesh pelo "crime de sedição" e por "conspirar por derrubar um Governo legal". Em 2000, tentaram matar a primeira-ministra Sheikh Hasina, num ataque impedido pelas forças de segurança.

"Os condenados foram acusados de cometer o crime de sedição e conspirar para derrubar um Governo legal, criar anarquia na sociedade e causar pânico com bombas", disse à agência de notícias EFE o procurador especial encarregado do caso, Abu Abdullah Bhuiyan.

A tentativa de homicídio ocorreu há mais de 20 anos, em julho de 2000, quando as autoridades do Bangladesh encontraram cerca de 76 quilos de explosivos perto da casa da família de Hasina, que cumpria, na altura, o seu primeiro mandato como primeira-ministra. 

A sentença foi proferida pelo tribunal de julgamento de Daca na presença de nove dos candidatos. Os outros cincos continuam desaparecidos. No total, 17 pessoas do HuJI foram acusadas pela tentativa de homicídio, mas duas acabaram por ser absolvidas por ordem das autoridades e um terceiro membro, o líder da organização islâmica Mufti Abdul Hannan, foi executado em 2017 por um ataque de granada em 2004 contra o então embaixador britânico em Daca, Anuar Choudhury.