Elidérico Viegas cumpre mandato até ao fim

O presidente demissionário da AHETA vai continuar a liderar a entidade até ao final do ano por decisão “unânime” dos órgãos sociais. Recorde-se que Elidérico Viegas pediu a demissão da presidência da AHETA no dia 29 março na sequência de uma entrevista ao i onde prestou declarações que desagradaram aos restantes membros da direção.

O presidente demissionário da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas, vai continuar a liderar a entidade até ao final do atual mandato que termina este ano. A informação foi avançada esta quarta-feira através de um comunicado assinado por Carlos Cabrita, presidente da assembleia geral da AHETA, que justifica a decisão com “a difícil conjuntura que atravessamos face à atual crise sanitária, económica e social” e ao facto de os responsáveis considerarem “imprescindível a intervenção da associação na atenta defesa dos altos interesses dos seus associados”.

Recorde-se que Elidérico Viegas pediu a demissão da presidência da AHETA – cargo que ocupava desde agosto de 1995 – no dia 29 março na sequência de uma entrevista ao i, publicada dois dias antes, em que proferiu algumas declarações nas quais os restantes dirigentes da associação disseram que “não se reveem nem podem subscrever”.

Apesar da demissão os órgãos sociais da AHETA reuniram-se no dia 31 de março em reunião que juntou os membros da assembleia geral, conselho fiscal e da direção e que serviu “para analisar a situação e tomar decisões quanto ao futuro” ficando “unanimemente acordado que, apesar de demissionária, devido ao pedido de exoneração do seu presidente, a atual direção manter-se-á no exercício das suas funções até ao final do mandato, altura em que serão convocadas eleições nos termos estatutários”, informa o comunicado.

“Os corpos sociais da AHETA, imbuídos na importância da solidariedade institucional, reiteram o compromisso de manter o melhor relacionamento com as entidades associativas nacionais e internacionais e, muito em especial, com os órgãos da administração pública central, regional e local, assegurando o habitual e superior empenho dos seus dirigentes em prol da recuperação da atividade turística nacional e do Algarve, em particular”, lê-se na nota.