PS quer proibir discriminação dos dadores de sangue

Os socialistas defendem que não podemos “ignorar a ciência” dão o exemplo de outros países europeus.

O PS apresentou um projeto de resolução, no Parlamento, a recomendar ao Governo que os dador de sangue não possam ser discriminados “em razão da sua identidade de género ou orientação sexual”.

O diploma dos socialistas refere que os “técnicos do Instituto Português de Sangue e Transplantação continuam, emmuitos casos, a considerar homens que fazem sexo com homens, mesmo que com um parceiro estável, como tendo tido contacto com uma subpopulação com risco infeccioso acrescido, impedindo-os de poderem dar sangue”

Os socialistas defendem que não podemos “ignorar a ciência” dão o exemplo de outros países europeus:“a Itália, desde 2001, a Espanha, desde 2005, a Argentina, desde 2015, e o Reino Unido, desde 2020, fazem a análise individual do risco da atividade sexual, sem consideração de qual o género dos parceiros sexuais do candidato”.

O projeto dos socialistas, que deu entrada esta semana, começa por referir que a Constituição da República proíbe “a discriminação em razão da orientação sexual”. Os socialistas pretendem ainda promover “uma campanha anual de incentivo à dádiva de sangue por parte de jovens”.