DGS admite substituir 2.ª dose da AstraZeneca por outra vacina

“Todas as vacinas usam a mesma proteína, pelo que do ponto de vista da imunologia, à partida, será equivalente a resposta imunitária induzida com uma vacina de uma marca diferente”, afirma Luís Graça, membro da Comissão Técnica de Vacinação contra a covid-19.

DGS admite substituir 2.ª dose da AstraZeneca por outra vacina

A Comissão Técnica de Vacinação contra a covid-19 da Direção-Geral da Saúde (DGS) admitiu substituir a segunda dose da vacina da AstraZeneca por outro fármaco. A notícia é avançada pela TSF.

"Todas as vacinas usam a mesma proteína, pelo que do ponto de vista da imunologia, à partida, será equivalente a resposta imunitária induzida com uma vacina de uma marca diferente", afirma Luís Graça, explicando que a hipótese ainda está em estudo.

Segundo aquele meio de comunicação, cerca de 200 mil portugueses, de várias idades, já foram vacinados com a primeira dose da AstraZeneca. No entanto, uma vez que o intervalo entre doses do fármaco é de 12 semanas, Portugal tem até maio para estudar e analisar alternativas e aguardar por mais dados, sobretudo da Universidade de Oxford, que está a estudar a eficácia e segurança da vacina. Assim, quando chegar a altura de administrar a segunda dose, as autoridades de saúde "estarão mais seguras da "estratégia mais segura e eficaz".

"Do ponto de vista do sistema imunitário, na segunda dose aquilo que se pretende é expor o nosso organismo às proteínas do vírus que estavam na primeira dose e todas as vacinas usam a mesma proteína – a proteína spike -, pelo que do ponto de vista da imunologia, à partida, será equivalente a resposta imunitária induzida com uma vacina de uma marca diferente", refere o membro da comissão técnica, citado pela TSF.