‘Não ser vacinado é um totoloto perigoso’, avisa Gouveia e Melo

O coordenador da task force sublinha que é “muito mais perigoso” não ter a vacina do que ter a vacina.

O coordenador da 'task force' do plano de vacinação alertou, este sábado, para os riscos de recusar ser vacinado contra a covid-19.

"Não ser vacinado significa ser um em 600 portugueses que no ano passado morreu, se a pessoa quer estar nesse totoloto acho que não é uma boa solução", afirmou o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo aos jornalistas, no final de uma visita ao centro de vacinação de Gondomar, no distrito do Porto.

Em relação aos receios das pessoas com uma vacina em especifico, o responsável sublinhou que que as reações adversas são "um caso em um milhão", "muito diferente de um caso em 600". É "muito mais perigoso" não ter a vacina do que ter a vacina, afirmou.

"Não me parece que seja uma boa decisão [não tomar a vacina], a decisão é individual, cada um tem liberdade para decidir, mas não tomar a vacina é, na minha modesta opinião, um erro e constitui um perigo para a pessoa e para a sociedade", acrescentou.