O regresso do nazismo

Se o racismo é uma condição irrecuperável do ‘branco’, só deixará de haver racismo quando todos os brancos forem eliminados

1. O nosso tempo vive a realidade ou a ameaça de um novo nazismo. Diz-se movimento de libertação, ‘descolonialismo’ e ‘interseccionalismo’. Made in USA, junta-se na Europa e no mundo à cruzada islamista. Entre nós, agora no nosso próprio território de que se vão apossando, é a guerrilha de contestação de estátuas, o apagar de nomes, a ocupação e intimidação nas universidades, a amnésia ou a mentira da História, a invenção de racismo, a coação da liberdade de expressão, os delírios e taras do ‘género’, que já impõem na escola. Quando puderem, se não forem travados, será a violência física e o extermínio teorizados por Fanon (que, aliás, citam).

Extermínio como o que Daech e similares levam a cabo no seu território natural e pelo mundo, assumindo que a seguir será a Europa. Na França (de assumida aliança islamo-esquerdista) já fazem ensaios, controlam bairros onde as leis francesas recuam e escravizam as mulheres, enquanto esperam pelo engrossamento migratório, tragédia em que escondem a reserva de recrutamento.

A ‘solução final’, no exato sentido da palavra e das decapitações, é a eliminação de todos os brancos (mas quem é branco?). Se, como dizem, só há racismo branco; se o racismo é uma condição irrecuperável dos ‘brancos’, mesmo dos que combatem o racismo (‘racismo sistémico’, referem), então só quando os brancos forem todos eliminados é que deixará de haver racismo.

Substitua-se ‘brancos’ por ‘judeus’ e reencontramos, rigorosamente, Hitler e o nazismo.

É uma evidência: a ideologia que alimenta os ativismos ‘antirracistas’ e de ‘género’, causas que a extrema-esquerda trotskista fez suas, são NAZISMO. (Nazismo que o Governo está a pagar com milhões e conta com a submissão do PSD e o aplauso de cada vez mais idiotas úteis).

É irónico ver os que antes reivindicavam ‘justiça social’ imporem agora uma sociedade de tribos, em vez de uma sociedade de indivíduos. Regressão civilizacional que vai contra o ideal humanista de uma sociedade em que cada um seja julgado pelo que é enquanto pessoa e não em função da cor de pele ou do sexo.

A tragédia maior gerada por este regresso do nazismo irá desabar sobre aqueles que dizem defender.

2. Não sou marxista-leninista, nem marxista. Mas reconheço-lhes um aspecto positivo relativamente ao nazismo: o uso da ideia de “classe” como instrumento central de análise da sociedade é mais moral do que a nazista de “raça”, nada moral, claro. De facto, para o marxismo a “raça” é apenas um arma usada pelos capitalistas para dividir os proletários.

Esta diferença faz com que o marxismo-leninismo se distinga do nazismo, embora tenham usado métodos idênticos. E explica que dos partidos portugueses PS, PSD, CDS e PCP, seja o PCP o menos permeável às manifestações do novo nazismo.