Dois jornalistas espanhóis assassinados no Burkina Faso

Repórteres estavam a realizar um documentário sobre caça ilegal naquela região, acompanhando autoridades do país.

Os dois jornalistas espanhóis dados como desaparecidos após um ataque no Burkina Faso, na segunda-feira, foram assassinados, revelou a ministra dos Negócios Estrangeiros espanhola, esta terça-feira.

Em conferência de imprensa, Arancha Gonzalez Laya afirmou que embora a informação seja ainda "confusa", tudo indica que dois dos corpos encontrados no local do ataque correspondem aos dos dois jornalistas espanhóis que, juntamente com um repórter irlandês, estavam a fazer um documentário sobre a caça furtiva ilegal na região.

O ataque ocorreu na área de Pama, quando um conjunto de homens armados realizou uma emboscada a uma patrulha anti caça ilegal do Burkina Faso, com cerca de 40 homens, que os dois jornalistas espanhóis e um irlandês acompanhavam.

A ministra sublinhou ainda que se trata de uma zona perigosa, não só devido à presença de caçadores furtivos, como também de grupos terroristas e redes jihadistas.