Secretário de Estado do Desporto confirma que final da Taça de Portugal não vai ter público

Este é um cenário que não será concretizado e questionado sobre a possibilidade de poder vir a se realizar, João Paulo Rebelo disse que “não haverá condições para que isso aconteça”.

Secretário de Estado do Desporto confirma que final da Taça de Portugal não vai ter público

A final da Taça de Portugal entre Sporting de Braga e SL Benfica, disputada no próximo domingo em Coimbra, não vai ter público, anunciou o secretário de Estado da Juventude e do Desporto.

O Governo decidiu não fazer um teste-piloto com a presença do público na final, tal como pensou testar na última jornada do campeonato, decisão que a Liga de clubes declinou em nome da equidade entre os clubes, esta segunda-feira.

"Não, neste momento, não [o Governo não coloca essa hipótese]. O Governo deu uma hipótese para que acontecessem um conjunto de testes-piloto neste final de época para simbolizarmos que a próxima se inicie com público nos estádios. A ideia de haver público na última jornada passava por ser só do clube visitado, o que seria manifestamente impossível de acontecer na final da Taça", afirmou João Paulo Rebelo durante a apresentação do Livro do Centenário – História do Sporting Clube de Braga.

Este é um cenário que não será concretizado e questionado sobre a possibilidade de poder vir a se realizar, o secretário de Estado disse que “não haverá condições para que isso aconteça”.

"Até porque fomos muito claros na abertura dada: era à I Liga, na última jornada e não se falou em nada da final da Taça de Portugal", apontou.

Já sobre a presença de adeptos na final da Liga dos Campeões, no Estádio do Dragão, no Porto, entre os clubes britânicos Manchester City e Chelsea, João Paulo Rebelo disse que este foi “um requisito” da UEFA.

"São circunstâncias muito distintas. Quando forem conhecidas as condições em que esses adeptos se vão deslocar ao nosso país, toda a gente vai perceber bem as medidas absolutamente extraordinárias que vão ser tomadas. Esse era um requisito da UEFA, estava em cima da mesa organizar ou não mediante a possibilidade de ter público e o Governo tomou uma opção", esclareceu.