Porque são os totalitários tão azedos e tristes?

Estamos a regressar aos tempos pré-modernos da intolerância, de que afinal Portugal nunca se libertou.

1. Porque manifestam tanto ódio e amargura? Por que só na generosidade e na tolerância, que só a compreensão racional da realidade proporciona, é que se pode encontrar a alegria.

2. O totalitarismo começa sempre por se manifestar pela recusa do debate, pela tentativa de calar as opiniões dissonantes, de condicionar ou impedir a liberdade de expressão. Estabelece e encerra em linhas vermelhas o mensageiro, incapaz de enfrentar, de debater a mensagem. Quem não vê que se está hoje a assistir a isto em Portugal?

Conscientes ou ignorantes, deliberados ou idiotas úteis, as redes sociais estão cheios de gente assim, muito agressiva.

3. Não deixar falar o ‘outro’ é uma forma de o matar. Tal como o é querer impedir de alguma forma alguém de falar e debater com o ‘outro’.

É imposto ao ‘outro’ o isolamento e o silêncio. Trata-se de uma forma de racismo. Ao ‘nós’ querem impor a submissão. Como se vê no caso de Sérgio Sousa Pinto.

Quem não obedecer, passa a herege, excomunhão política ou queima nalgum tipo de fogueira. É o regresso aos tempos pré-modernos da intolerância. De que afinal Portugal nunca se libertou. Hoje ainda, cinquenta anos depois do 25 de Novembro.

4. Vejo os líderes do PS e do PSD encerrarem Ventura em apartheids, a comunicação social a silenciá-lo, os beatos a benzerem-se quando é inevitável dizerem-lhe o nome. Do que têm medo? Do mal que possa fazer à democracia um Partido que parece nem ter (ainda) gente suficiente para preencher adequadamente as listas às eleições autárquicas? Não. Temem-no porque lhes ameaça o poder. Na verdade, o que não suportam é a visão a que Ventura os obriga da má consciência própria pelo estão a fazer ao País.

5. Governos e Partidos, com IATOS breves, todos activos ou cúmplices, co-responsáveis pela endemia de atraso e dependência que parece ser o destino fatídico de Portugal. Um Portugal com 900 000 portugueses a ‘viverem’ com um ordenado abaixo do mínimo e 40 000 com o ‘lauto’ vencimento de 3 mil euros! Esprimidos e anulados, cidadãos e empresas, por impostos tirânicos. Para onde foi e continua a ir o dinheiro – 8 milhões de euros diários desde 1986! –, que agora se anuncia ainda mais farto?

Todos os Estados que entraram depois de Portugal e em piores condições na União Europeia (com uma única EXCEPÇÃO ) – mesmo os saídos da miséria e da opressão do comunismo – já nos ultrapassaram. Há mesmo Estados que tendo sido recebedores como ainda continuamos a ser passaram a doadores.

6. Qual é a diferença ENTRE QUERER ‘matar’ André Ventura e impedir Sergio Sousa Pinto de falar e debater com a Direita, ou com quem lhe apetecer, e O QUE FAZIA um salazarento como os que conheci na minha juventude? NENHUMA. Vi e vivi isso, também a mim, e não era ningém, me quiseram tornar proscrito.

Como lhe CHAMAR? Eu digo: FASCISMO, ESTALINISMO, TROTSQUISMO, TOTALITARISMO, tudo a mesma coisa. INQUISIÇÃO COMO A DOS Torquemadas ou predicantes como A DOS calvinistas que incitaram a turba a devorar a carne dos De Witt que levavam à República dos Países Baixos as ideias liberais e com elas a tolerância e a prosperidade.

7. Indigna-me o ataque às canelas de Sergio Sousa Pinto, que lhes devia merecer respeito, COMO PESSOA E SOCIALISTA.