Faro. Crianças que foram hospitalizadas com sintomas relacionados com intoxicação alimentar já estão “em casa e bem”

Das 40 pessoas que tiveram sintomas, apenas quatro alunos e uma professora estagiária receberam soro no hospital, esta quinta-feira. 

As crianças que foram transportadas, esta quinta-feira, para o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, em Faro, com sintomas relacionados com intoxicação alimentar, estão todas “em casa e bem”, disse o presidente da Câmara, António Pina.

"Soubemos hoje [sexta-feira] que todas as crianças e uma professora estagiária [da escola básica da Fuseta, em Olhão] estão todos em casa, ninguém teve sintomas graves, no entanto quatro alunos e essa professora estiveram ontem no hospital a receber soro, das 40 que tiveram sintomas. Estão todos em casa e sem problemas", adiantou António Pina à agência Lusa.

O presidente ainda confirmou que quem fornece as refeições à escola básica da Fuseta é a delegação da Moncarapacho-Fuseta da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), "uma vez que tem a sua estrutura a pouco mais de 100 metros".

Quanto ao apuramento das causas que poderão ter originado a intoxicação alimentar, o autarca afirmou que a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) "tomou conta da ocorrência", e referiu que já foi efetuada "uma ação inspetiva às instalações da cozinha e de fabrico de refeições da delegação da CVP".

A delegação de Moncarapacho-Fuseta da CVP indicou à Lusa que está a "aguardar o resultado das análises bacteriológicas" realizadas nas refeições servidas, para se verificar "ao certo o que se passou" e depois irá prestar declarações, o que deverá acontecer "na próxima semana".

Também foi confirmada pela delegação da CVP o fornecimento das refeições à escola em questão, ao explicar que são “elaboradas e servidas” no seu centro comunitário da Fuseta e servidas aos utentes, particularmente às crianças do pré-escolar, que “não apresentaram quaisquer reações”.