MP recorre de decisão que absolveu a enfermeira acusada de matar e desmembrar um amigo no Algarve

O “procurador considera que o Tribunal de Portimão cometeu um erro na apreciação da prova” e que a antiga enfermeira do Hospital de Faro deve ser condenada pelo crime de homicídio qualificado.

O Ministério Público recorreu da decisão que absolveu Mariana Fonseca, a enfermeira acusada de matar e desmembrar Diogo Gonçalves, de 21 anos, no Algarve.

Segundo a notícia avançada pela TVI24, “o procurador considera que o Tribunal de Portimão cometeu um erro na apreciação da prova” e que a antiga enfermeira do Hospital de Faro deve ser condenada pelo crime de homicídio qualificado.

A sentença de Maria Malveiro e Mariana Fonseca foi conhecida no final de abril e durante o julgamento ambas se acusaram mutuamente. A segurança e a enfermeira, namoradas, estavam acusadas dos crimes crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver, de dois crimes de acessos ilegítimos, um crime de burla informática, roubo simples e uso de veículo.

Em março de 2020, mataram e desmembraram Diogo Gonçalves, colocaram as partes do corpo em sacos do lixo e transportaram-nas para Sagres e Tavira, antes de abandonar o veículo da vítima no cabo de São Vicente. 

Maria foi condenada a 25 anos de prisão pela morte do amigo, de 21 anos, enquanto Mariana foi absolvida da acusação de homicídio, tendo sido condenada a quatro anos com pena suspensa, saindo assim em liberdade, pois nenhum dos crimes pelos quais foi condenada prevê prisão preventiva.

O tribunal deu como provado que a jovem enfermeira tentou reanimar a vítima, o que afasta a intenção da morte.