Teletrabalho deixa de ser obrigatório e restaurantes podem ficar abertos até mais tarde a partir de 14 de junho

Bares e discotecas vão continuar encerrados até ao final de agosto, afirmou António Costa.

O primeiro-ministro anunciou, esta quarta-feira após o Conselho de Ministros, que o desconfinamento vai prosseguir com a mesma matriz de risco, utilizada como critério até agora, mas a densidade populacional dos concelhos vai passar a ser tida em conta.

Assim, passa a distinguir-se territórios de baixa densidade populacional das restantes áreas do país. A alteração é feita pelo facto de o risco “ser por natureza menor nos territórios de baixa densidade populacional”, explicou António Costa.

"Estamos em condições de prosseguir no processo de desconfinamento que se vai passar em duas fases", sublinhou.

A primeira das fases seguintes começa a 14 de junho, data em que o teletrabalho deixa de ser obrigatório e que a restauração pode alargar o horário.

Os estabelecimentos de comércio deixam de ter de obedecer a limite, passando a funcionar no horário para o qual estão licenciados.

A lotação permitida nos transportes públicos também aumenta. E as salas de espetáculo aumentam a capacidade autorizada para 50%.

Pelo contrário, os bares e discotecas vão continuar encerrados pelo menos até ao final de agosto.

"Não entendemos que haja condições para abrir e por isso vão continuar encerrados até ao final de agosto", afirma Costa.

Questionado sobre uma data para a retirada da obrigatoriedade da máscara, o primeiro-ministro deu a entender que não está para breve e que ainda é “cedo para aliviar essa restrição, tendo em conta o número elevado da transmissão, tendo em conta que não há dados que, quem já está vacinado, seja ainda transmissor”. Por outro lado, reconheceu: “Não é agradável, ainda menos agradável no verão, com o calor".