Polícia estava pronta para abater ativista que invadiu o França-Alemanha mas logótipo da Greenpeace salvou-o

Recorde-se que o ativista, que transportava uma mensagem contra o petróleo, endereçada à Volkswagen, acabou por perder o equilíbrio devido a um cabo que transportava uma câmara aérea.

O ativista da associação não-governamental Greenpeace que sobrevoou o Allianz Arena, em Munique, num paraquedas e caiu no relvado antes do início do jogo entre a França e a Alemanha, do Euro2020, esta terça-feira, pôs a sua própria vida em risco. De acordo com o ministro do Interior da Baviera, a polícia responsável pela segurança da partida estava a postos para abater o ativista, por temer que se tratasse de um ataque terrorista.

“A polícia não interveio porque viu o logótipo da Greenpeace”, indicou Joachim Herrmann, admitindo que, se não fosse esse fator, o ativista podia ter pago a ação com a própria vida.

“Foi emitida uma proibição total de voo para a época do Campeonato Europeu sobre a Allianz Arena. Presumo que a Greenpeace sabia disso”, acrescentou o governante, que condenou a associação não-governamental “pelas suas ações irresponsáveis”.

Recorde-se que o ativista, que transportava uma mensagem contra o petróleo, endereçada à Volkswagen, acabou por perder o equilíbrio devido a um cabo que transportava uma câmara aérea, e atingiu duas pessoas, um operador de câmara e uma pessoa na bancada, que sofreu ferimentos ligeiros.